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Descansar em Deus. Arma Poderosa na Batalha Espiritual!

Depois de mais um show de sabedoria de Jesus em cima do povo e de seus discípulos, o Mestre sentiu-se exausto e deu uma ordem a seus discípulos, depois de ter explanado em suas parábolas do Semeador, da Candeia, da Semente que cresce e da parábola da semente de mostarda, parábolas concernentes ao Reino de Deus. Exausto, Jesus deu uma ordem a seus discípulos: Passemos para o outro lado, passemos para a outra margem. Jesus ordenou a seus discípulos que, juntamente com Ele, atravessassem ao outro lado do Mar da Galiléia, veja que quando a bíblia fala de mar da Galiléia a palavra está falando de um lago extremamente grande, também chamado mar de Tiberíades ou lago de Genesaré. Então... é preciso que esteja claro que falamos aqui de um lago, grande o bastante para ser conhecido como mar... no meio do mar, do lago, uma grande tempestade acomete aquela embarcação onde estavam Jesus e seus doze discípulos.


Quando Jesus entrou no barco procurou e achou uma almofada, um travesseiro, e recostando a cabeça adormeceu, no meio do mar, do enorme lago, uma tempestade súbita acometeu o barco onde estavam, O Mestre e seus doze homens de confiança.


Sabemos, pela palavra de Deus, que pelo menos quatro daqueles doze discípulos eram homens do mar (ou melhor, do lago) eram pescadores, provavelmente passaram sua infância brincado às margens do lago, crescido as margens daquele mesmo lago e antes de Jesus chamá-los, eles tinham assumido o negócio da família, a pesca.


Literalmente eram "homens do lago". Conheciam tudo sobre o lago, conheciam tudo o que se podia conhecer sobre o barco, conheciam, por experiência, tudo o que tinha para ser conhecido acerca do lago, do barco e com toda certeza do tempo, já que todo pescador é meio meteorologista (a pesca para ser bem sucedida e

entendida como profissão exige do pescador conhecimentos sobre fases da lua, tempo e estações do ano). Quatro, de um total de doze homens, eram profundos conhecedores do lago, do barco e do tempo, eram eles: Simão Pedro e seu irmão André, Tiago e seu irmão João.


Um terço, ou trinta e três por cento dos discípulos sabiam o que estavam fazendo. Mais der repente, inusitadamente, instantaneamente, uma tempestade varreu o mar das Galiléia, o lago de Genesaré. O vento e as ondas davam contra o barco a ponto de quase despedaçá-lo.


Diz à palavra que os discípulos ficaram aterrorizados com a tormenta, porém Jesus dormia tranquilamente na popa daquele barco de pesca.


Fico pensando: Um barco de pesca, sem tempestade já é desconfortável sem tempestade, mas imagine, com tempestade, com vento, com relâmpagos e trovões iluminando o céu e fazendo terra tremer.


Como Jesus podia dormir sendo molhado pelas águas da tempestade e das ondas?


Como alguém poderia dormir numa situação daquelas?


Tentemos entender a ordem: Como homens (refiro-me a raça humana) temos uma tendência maligna a criticar aquilo que não conhecemos, os discípulos fizeram a mesma coisa com Jesus: Mestre não te importa que pereçamos?! (Mc. 4.38)


Tenho uma regra comigo, primeiro procuro entender os motivos para depois me pronunciar a respeito de qualquer coisa. Será que Jesus não sabia que uma grande tempestade estava se formando sobre os céus da Galiléia?


Com plena certeza que sim, Ele sabia. Quando Jesus, O Filho do Deus Altíssimo veio em carne, Ele espontaneamente, se esvaziou momentaneamente (enquanto estava encarnado, enquanto estava em forma de homem, Filipenses 2. 5 8)

de alguns de seus atributos divinos, como por exemplo, a Onipresença, Jesus não podia, enquanto limitado em corpo, estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mais não tinha aberto mão da Onipotência, sabia de todas as coisas. Ele sabia que o pequeno barco em que estavam sofreria sua prova de fogo, veria a pior tempestade

que já se abateu contra ele e mesmo contra o lago. Mais em sua infinita sabedoria Jesus sabia que atravessar aquele mar, aquele lago, era algo imprescindível, inegociável, tinham que ir a outra margem.


Vamos entender a ordem: Depois de verem o milagre realizado por Jesus na tempestade ficaram tão aturdidos que nem discutiam mais o porquê atravessar o lago, ou o porquê Ele dormia enquanto eles tentavam salvar a Sua e as sua próprias vidas. Depois que chegaram à margem oposta, a margem que era seu destino, o grupo se depara com o endemoninhado Geraseno (Peça para alguém ler o texto todo, alguém que tenha uma boa leitura, Marcos 5. 1-20).


O Endemoninhado de Gerasa era um homem que viviam não só nos sepulcros do cemitério onde morava, mas que vivia acima disso, no cemitério de sua própria alma convivendo não só com a podridão dos corpos dos criadores de porcos que viviam naquela região como também convivendo com a podridão das mazelas de sua própria existência, convivendo com os restos mortais de seus sonhos mortos e despedaçados, convivendo a esperança morta, com sua dignidade morta, um homem que atingiu o patamar mais baixo que um homem pode chegar. A dor espiritual e emocional que aquele homem sentia era algo indizível, ele preferia flagelar-se e cortar seu próprio corpo para disfarçar sua verdadeira dor.


Jesus conhecia aquele homem profundamente, como nos conhece profundamente, e sabendo da dor da alma daquele homem sozinho, que era um verdadeiro fantoche de demônios, decidiu mudar o curso da história daquele homem que vivia cativo sem chance de libertar-se.


Entendamos a ordem plenamente: Por que então passar ao outro lado, sabendo dos riscos que colocou a si mesmo e a sua equipe e o patrimônio de seus discípulos?


Por que não importa o preço que Jesus tenha que pagar, Ele está, esteve e sempre estará disposto a pagar qualquer preço para que nós sejamos libertos, e para que o Nome do Pai seja santificado e glorificado em nós e através de nós… Aliás, Ele já fez isto morrendo nossa morte, levando nosso pecado, fazendo-se por nós, Ele mesmo, maldição, para que fossemos feitos justiça de Deus. (II Coríntios 5:21)


Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.


Jesus não poderia ficar insensível diante do conhecimento de que ali perto, da outra margem do lago, estava um homem que precisava dele e que não poderia sozinho libertar-se.


ELE FEZ E FARÁ TUDO POR VOCÊ!!!


Entendamos profundamente a ordem e a circunstância:


Tudo bem... entendemos que o milagre precisava a ser feito, que o homem precisava ser liberto. Mas por que Jesus dormiu tão profundamente em um barco molhado, sacudindo e em meio aos gritos de desespero de seus discípulos? Por que uma tempestade começou tão inusitadamente no meio do mar?


Lembre-se, tratando-se da Bíblia, o que está escrito nunca é só o que está escrito.


Jesus estava ensinando a seus discípulos o maior princípio, o maior segredo, a chave da batalha espiritual. A batalha espiritual não aconteceu nas praias dos gerasenos. Quando Jesus chegou à praia, os demônios (cerca de três a seis mil demônios, uma legião romana era composta por esse número de soldados) se prostraram diante d'Ele e o adoraram. Já estavam vencidos e rendidos, Jesus só lhes deu a sentença, saiam dele. A batalha aconteceu no mar. A batalha maior aconteceu na tempestade. Os demônios que estavam naquele homem eram demônios territoriais (espíritos territoriais são aqueles que agem e regem certo território, aqueles a quem Paulo em efésios chama de principados e potestades).


Tenha em vista que os demônios pedem a Jesus para não mandá-los para fora do país. A maior batalha que podemos enfrentar esta em nossas mentes vencemos ou perdemos as batalhas reais, quando vencemos ou perdemos as batalhas no campo de nossa mente. No meio da tempestade Jesus preferiu descansar em Deus. Ele preferiu acalmar sua alma enquanto todos os seus companheiros estavam aflitos e desesperados tentando por seus próprios esforços sobreviver.


No meio do mar, do lago, Jesus se impôs sobre o desespero, sobre o medo, sobre a morte... Sobre os demônios que causaram a tempestade. Jesus os venceu não cedendo ao óbvio, mostrou à situação que ele era verdadeiro Senhor e verdadeiro Rei. (Isaías 9.6)

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.


Entendamos a arma espiritual, Jesus usou e demonstrou a seus discípulos a maior das armas espirituais que existem:


“O Descansar em Deus e confiar n'Ele.” (Salmos 37:5)


“Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.”

(Salmos 46:10)


“Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios;

serei exaltado sobre a terra.” (Salmos 131:1)


“ SENHOR, o meu coração não se elevou nem os meus olhos se

levantaram; não me exercito em grandes matérias, nem em coisas muito elevadas para mim.” (Salmos 131:2)


“Certamente que me tenho portado e sossegado como uma criança

desmamada de sua mãe; a minha alma está como uma criança desmamada.” (Salmos 131:3)


“Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o

livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes nunca mais os tornareis a ver.” (Êxodo 14.13)

Descansar em Deus mostra ao inimigo o nível de maturidade de nossa fé e nossa identidade e filiação de Deus. Dá-nos clareza de pensamento para achar as melhores soluções para as circunstâncias. Descansar em Deus faz nosso coração se acalmar e ouvir Sua Voz nos leva a não tomarmos decisões movidos por pressão ou ansiedade.


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